Ao se apaixonar por ele, ela ainda era ingênua. Se apaixonou, porque ele parecia legal e era também muito bonito.
Se apaixonou por ele e esqueceu de si própria. Só via ele, sentia e respirava aquele homem. E quanto mais intensa a paixão ficava, menos ela se via, era como se estivesse se anulando. Até que passou a sentir falta de si. Resolveu olhar mais para ela mesma, para o que sentia, e parou de olhar para quem e por quem havia mudado. Então, seus dias passaram a ser mais claros, o céu mais azul, passou a sentir mais a vida e descobriu que a paixão é algo como a chuva, as vezes vem calma e ajuda a embalar os nossos sonhos, outras vezes, é mais forte, mais intensa e acaba fazendo estragos por onde passa, é preciso não se abalar e esperar que o sol sempre aparece.
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